20 de abril de 2007

"Jorge" Bush Horrorizado


Vinte e duas pessoas morreram no ataque
Bush “horrorizado” com tiroteio na universidade da Virgínia
16.04.2007 - 18h27 Reuters, PUBLICO.PT
Bem, este é um título do jornal Público retirado do sítio oficial da internet.
Achei muito engraçado! Este Homem, perdão, homem, ficou “horrorizado” com o atentado na Universidade da Virgínia. Atentado, porque foi um cidadão Sul-Coreano o atirador em causa, se fosse um nativo americano seria um “acidentezinho de menor importância” (um pouco radical esta minha posição, mas a notícia seria dada, de certeza, de modo diferente). E com certeza que o cidadão responsável pelo tiroteio seria “desculpado” na medida em que o pobre do rapaz tinha jogado demasiados vídeo - jogos violentos ou visto muitos filmes de terror e de violência. A culpa cai sempre em cima dos mesmos quando não se pode atingir mais ninguém.
Neste caso, o atirador asiático de seu nome Cho Seung-Hui tem como atenuante o facto de sofrer de Bullying. E de quem é a culpa? Ou não há culpados? Na verdade, nem sempre há culpados.
Contudo, “Jorge” Bush mostrou-se “horrorizado” (sim! O mesmo que quando soube dos atentados no WTC manteve-se aparentemente calmo e visivelmente quieto) com a situação e garantiu que todos os meios estavam a ser dirigidos para atenuar os efeitos previsíveis para situações como a que se viveu. Pergunto eu (eu sou muito ignorante e gosto de fazer muitas perguntas para poder sair deste fosso que é a ignorância): Como se sentiu o Presidente dos UNITED STATES OF AMERICA quando graças aos atentados de 11 de Setembro (Terça-Feira Santa como lhe chamou Binalshibh) as empresas ligadas aos Bush obtiveram lucros maravilhosos? (já agora, porque é que quando se fala no 11 de Setembro só se fala nas Torres Gémeas? O voo 93? E afinal o que é que fez explodir o pentágono?)Parece-me que cada vez menos as pessoas se mostram chocadas, ou até tristes, com as várias situações que se vão passando naquele planeta longínquo a que alguém lhe chamou um dia EUA.
As pessoas não gostam de ser usadas.

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