Durante três dias consecutivos, a Faculdade de Ciências da Saúde da Covilhã foi palco do imaginário “Hospital Faz de Conta”, iniciativa que esteve a cargo do Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior.
O Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior (MedUBI) organizou o “Hospital Faz de Conta”, que decorreu durante os dias 5, 6 e 7 de Março na Faculdade de Ciências da Saúde.
Esta iniciativa foi dirigida a crianças entre os 3 e os 7 anos de idade, que frequentam Infantários e Escolas do Ensino Básico do Concelho da Covilhã. No mundo do “faz de conta” as crianças levaram um boneco pessoal, o seu “filho”, ao Hospital e como “pais” receberam todas as indicações e cuidados a ter com o boneco. Os estudantes de medicina desempenharam o papel de profissionais de saúde que acompanharam as crianças em todo o circuito do “Hospital Faz de Conta”, detectando a doença do boneco e medicando-o.
À entrada do “Hospital”, estes pais de “palmo e meio” foram recebidos pelos estudantes de Medicina onde realizaram actividades lúdicas de pintura e desenho. Em grupo, começaram a percorrer o circuito de diferentes “áreas hospitalares” acompanhadas por membros do MedUBI.
Na primeira fase do percurso, passaram pelo Laboratório de Habilidades, preencheram “O livro do Bonequinho” no Consultório e disseram ao “médico” os sintomas que afectavam o seu boneco. Depois de diagnosticada a “doença”, receberam a medicação na sala de tratamentos. No bloco operatório, depois das batas vestidas, os “mini-cirurgiões” preparam-se para “operar” o boneco Diogo.
A Sala de Educação para a Saúde foi a fase do circuito que se seguiu. De forma didáctica e interactiva abordaram-se temas como a higiene oral, alimentação saudável, vacinação e protecção solar.
Teresa Rosa, membro do MedUBI e uma das coordenadoras do projecto, explicou que o objectivo desta iniciativa foi “ensinar às crianças, num período de não doença, os cuidados de saúde que devem ter no dia-a-dia e ao mesmo tempo ajudá-las a perder o medo do ambiente hospitalar. Para os alunos da MedUBI foi um desafio porque interagiram directamente com as crianças e simultaneamente foi uma ajuda na sua formação enquanto futuros profissionais de saúde”.
Quanto à repetição desta acção, Teresa Rosa espera que “para o ano alguém retome o projecto, porque iniciativas assim são de louvar e não podemos deixar que caiam no esquecimento”.
Sofia Simões
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